Categoria: Poesias

Saudade Imensa

Recomeço!

(…) Recomeço do agora sem pressa, sem hora, vazia do ontem, esquecida do outrora, fechada às lembranças, lacradas, fincadas no cerne baldio do meu coração. (…)

Fragmentos!

(…) De repente, a madrugada anuncia a alvorada: branca, esquálida, pálida. Um outdoor na calçada clareia minha inspiração. Vejo a noite virar dia, a lua virar sol, melodia ser canção, sinfonia, arrebol e os versos captados de onde se pôde chegar compõem o poema-magia: sonhos que ainda irei sonhar.

Preciso de Tempo!

Preciso do tempo! Devagar, a contento, levando-me a passo lento por cantos que nunca vi. Que venha de encontro ao vento e em um alento, comigo se deixar levar: permitir-se atrasar, extrapolar limites, parar os pêndulos, calar as horas, deixar-me passar. Tempo bendito, preciso, ainda que em mar revolto, dar-me a mão para atravessar, atracar …

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Fragmentos!

(…) Caminhei lugares intransitáveis. Ultrapassei limites além do que o sonho permite. Transpassei minhas finitudes, minhas altitudes e latitudes, estes chegares da ciência e do avanço, que avançam mais do que posso e alcanço. Nada encontrei além das longitudes que desbravei. Perguntas com respostas não contundentes. Respostas evasivas, não convincentes. Ou nada de respostas! Evasivas, …

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Fragmento!

(…) Faz um flashback, recolhe do passado os retalhos amassados, cerzidos em sentimentos sagrados, os seus momentos válidos e na somatória com os de agora recomece sua história: junte suas asas às do pensamento e voe, perdendo-se pelo arrebol. Veja de perto o pôr do sol e o nascer de um novo dia. (…)

Prece!

Aquieta meu coração, Senhor! Com rebeldia, ele me impõe ritmos, acelera os batimentos, expande-se e se contrai à minha revelia. Sinto-o atrapalhando meus passos, invadindo meus sonhos, entorpecendo meus músculos. Nas horas de maior silêncio ele grita, indiferente aos meus apelos: cobra-me atitudes, impõe sua vontade e desejos. Assustada, peço-lhe que se cale. Ele ri …

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No Limiar da Vida!

Fiquei: nas reticências que indeterminam a vida, nas frases mal formuladas, indefinidas; fechada, entre parênteses, nos limiares das portas, nas perguntas sem respostas. Fiquei: robotizada pelas conveniências, confinada nos constrangimentos, alienada a sapiências radicais, enroscada em normas preestabelecidas, estereotipada por padrões tradicionais. Fiquei: paralisada em becos sem saídas, pés no chão, vontade de voar, vendo …

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Depois do Vendaval!

Depois do vendaval, a vida se anuncia: renasce com o sol que traz a luz do dia, o silêncio da prece, paz que prevalece, o odor das flores a revelar caminhos. Revoada de pássaros a refazer seus ninhos e a esperança louçã de se acreditar de novo, no novo, no amanhã. Mistério a desvendar, desbravar. …

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Mãe: saudade eterna!

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